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Filmes Comentados ::
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Lista
selecionada pela professora Jurema L. F.
Sampaio-Ralha, nossa editora geral.
Se você desejar indicar algum filme, por favor, escreva para a editora
de filmes comentados, enviando sua resenha e sugestão de aplicação
em aulas de arte. Pré-História A GUERRA DO FOGO, 1981, direção de Jean Jacques Annaud. História romanceada
da descoberta do fogo. Muito interessante pela ambientação e pelas caracterizações
humanas. 125 min. Do mesmo diretor de "O Nome da Rosa". Egito EGITO EM BUSCA DA ETERNIDADE, 1983, produção da National Geographic.
Produção sobre antiga civilização egípcia e os esforços atuais para a sua recuperação
e preservação. 60 min. Grécia ULISSES, 1955, direção Carlo Ponti. Adaptação da Odisséia,
trata de algumas história do herói Ulisses após a Guerra de Tróia. 104 min. Roma A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO, 1964, direção de Antony Mann. Filme épico
que conta, com imprecisões históricas, o início da decadência do Império Romano.
153 min.
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BEN-HUR,
1959, direção Cecil B. de Mille. Aventura
épica ambientada no início da era cristã que conta as lutas de Ben-Hur para libertar
Jerusalém do domínio romano, 211 min. |
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SPARTACUS,
1960, direção de Stanley Kubrick. Super produção baseada no romance histórico
de Howard Fast sobre a revolta de escravos liderada por Spartacus em 73 a.C. 190
min. |
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ASTERIX E A SURPRESA DE CÉSAR, 1984. HQ do herói gaulês, Asterix e Obelix
ingressam na Legião Romana para salvar a bela jovem e o noivo. 90 min. |
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GLADIADOR, 2000, direção de Ridley Scott. Transformado em escravo pelo corrupto e
incestuoso herdeiro do trono, o general romano Maximus, torna-se um gladiador.
Seu poder na arena acaba por levá-lo a Roma, ao Coliseu e a um corrupto de vingança
com o novo imperador. 155 min. | Idade Média
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IVANHOÉ, O VINGADOR DO REI, 1952. O cavaleiro medieval Ivanhoé enfrenta os
inimigos do Rei Ricardo Coração de Leão. 106 min. | EL CID, 1961. História do legendário
cavaleiro cristão que enfrenta os invasores mouros na Espanha. 184 min.
EM NOME DE DEUS, direção Clive Donner. Amor a primeira vista que se desdobra
em adoração irreverente e inconseqüente, entre um mestre de teologia com votos
de castidade e uma bela mulher erudita da aristocracia do século XII. Uma estória
de amor e lealdade, paixão e desafio e uma espantosa e terrível vingança.
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O NOME DA ROSA, direção Jean-Jacques Annaud, baseado
no romance de Umberto Eco. O ano 1327, representantes da Ordem Franciscana e
a Delegação Papal se reunem num monastério Beneditino para uma conferência. Mas
a missão é ofuscada por uma série de assassinatos. Utilizando sua capacidade de
dedução o monge Franciscano Willian de Baskerville, auxiliado pelo seu noviço
Adso de Melk, se emprenha para desvendar o mistério. 130 min. |
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JOANA D’ARC, direção Jean Luc Besson. O filme retrata a figura de Joana d’Arc,
através de uma aventura estilizada e uma versão mais humanizada do mito que se
tornou a jovem de origem camponesa que conseguiu exaltar o nacionalismo francês,
na luta contra os ingleses durante a Guerra dos 100 Anos (1337-1453). |
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SENHOR DA GUERRA, 1965. As relações de poder na Idade Média se
revelam nesta história, ambientada no Norte da França, que fala sobre um cavaleiro
a serviço do Duque da Normandia. 123 min. |
O INCRÍVEL EXÉRCITO DE BRANCALEONE,
1965, direção de Mário Monicelli. Ótima sátira sobre a Idade Média e cavaleiros
medievais. 90 min.
Renascimento AGONIA E ÊXTASE, 1965. Baseado no romance de Irving
Stone. Conta os conflitos
entre o artista renascentista Michelângelo e o seu protetor, o Papa Júlio II.
140 min. GIORDANO BRUNO, 1973. Filme biográfico sobre um dos percursores
da ciência moderna, o filósofo, astrônomo e matemático Giordano Bruno, queimado
vivo pela Inquisição. Bela e real reconstituição da época. 123 min. 1492 - A CONQUISTA DO PARAÍSO, direção Ridley Scott.
O filme trata das duas
primeiras viagens que se tornaram um marco na vida desse almirante e nos leva
a terceira a última etapa da deslumbrante aventura. Bravura cegueira, triunfo,
desespero e a arrogância do Velho Mundo, em contraste à inocência do Novo Mundo,
sucedem nesta ordem, uma história por poder e paixão. 150 min. Século XVIII
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BARRY LYNDON, 1975, direção Stanley Kubrick. Belo
filme que mostra a vida inglesa no século XVIII. Soldado sem escrúpulos convocado
para a guerra envolve-se em diversas falcatruas e depois enfrenta uma tragédia.
183 min. | Romantismo
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GOYA, direção Carlos Saura. Reconstruindo os principais acontecimentos
da vida de Goya que, aos 82 anos, vivendo no exílio com a última de suas amantes,
Leocadia, se lembra dos tempos em que era jovem e ambicioso, e lutou para conquistar
seu espaço na corte do rei Carlos IV. Goya artista genial, que em momento algum
abandonou a preocupação pelo seu país e pelo seu povo. |
SurrealismoANTOLOGIA SURREALISTA, Coletânea de obras que mostram a estética deste movimento. UM CÃO ANDALUZ, Direção: Luís Buñuel e Salvador Dalí.
O filme é feito de uma série de seqüências absurdas e sem ligação aparente, mas
com um forte tom de ataque aos valores burgueses. O título é auto-referente -
Buñuel era andaluz - e já revela o estranho humor do cineasta que se tornaria
célebre com seus trabalhos nas décadas seguintes. FRA/1928.
Duração: 20 minutos Modernismo 1900, 1976, direção de Bernardo Bertolucci. A
história de uma rica família italiana serve para mostrar a Itália do início do
século, a crise dos anos 20 e 30 e a ascensão do fascismo na Itália. 239 min.
ANÉMIC CINÉMA Cinéma. Marcel Duchamp, 1926. LE BALLET MÉCANIQUE, Fernand Léger, 1924. ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO, direção Peter Cohen.
Este filme lembra que
chamar a Hitler de artista medíocre não elimina os estragos provocados pela sua
estratégia de conquista universal. O veio artístico do arquiteto da destruição
tinha grandes pretensões e queria dar uma dimensão absoluta à sua megalomania.
Hitler queria ser o senhor do universo sem descuidar de nenhum detalha da coreografia
que levava as massas à histeria coletiva a cada demonstração. O nazismo tinha
como um dos seus princípios fundamentais a missão de embelezar o mundo. Nem que,
para tanto, destruisse todo o mundo.
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TEMPOS
MODERNOS, 1936, direção Charles Chaplin. Obra prima do cinema mudo, durante
a depressão (1929). Carlitos trabalha numa grande indústria. Chaplin procura denunciar
o caráter desumano do trabalho industrial mecanizado, da tecnologia e da marginalização
de setores da sociedade. 88 min. |
O DISCRETO CHARME DA BURGUESIA, 1972, direção de Luis Buñuel. Obra prima
surrelista extremamente crítica. Seis burgueses se reúnem para jantar, mas são
impedidos por acontecimentos espantosos. 105 min. BASQUIAT - TRAÇOS
DE UMA VIDA, 1996, direção Julian Schnabel. Filho de pai haitiano e mãe
porto-riquenha, Basquiat revela seu talento como grafiteiro. É assediado por marchands,
até cair nas graças do pai da Pop-Art, Andy Warhol. OS AMORES DE PICASSO,
1996, direção James Ivory. Conta a vida de Picasso sob a ótica de uma
de suas muitas mulheres. 123 min. NÓS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS, 1999, direção
Marcelo Masagão País
de Origem: Brasil. Duração: 73min Sob a trilha sonora primorosa de Wim Mertens,
a dualidade criação-destruição e a banalização da morte no decorrer do século
mais violento da história percorrem um mosaico de centenas de imagens de arquivo
extraídas de reportagens de TV, fotos antigas, filmes e clássicos do cinema. O
instinto de destruição que fascinou Freud é o fio condutor de uma montagem que
funde imagens a palavras, fatos históricos a uma ficção deslavada, que inventa
nomes e vivências para os indivíduos sem nome que também fizeram a história. Este
filme conduz o olhar pelos contrastes do século, pelos artistas, pensadores e
indivíduos anônimos que construíram sua riqueza, e pelos personagens sombrios
que reproduziram sua miséria. As únicas cenas captadas pelo diretor são realizadas
em um cemitério, cuja inscrição do pórtico dá nome ao filme e encerra sua essência:
a mortalidade como condição esquecida nos desvãos da história.
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ENCOURAÇADO POTEMKIN, direção Sergei Eisenstein Cineasta soviético, dirigiu filmes
que retratam as transformações políticas e sociais ocorridas na Rússia após a
Revolução de 1917. O filme se passa na Rússia. Um poderoso navio de guerra, o
couraçado Potemkin, da frota do czar Nicolau II, é o palco de uma rebelião que
fará parte da história. Cansados de comer carne podre, sofrerem castigos físicos
e não terem direito a nada, os marinheiros revoltaram-se contra os oficiais e
assumiram o controle da embarcação, unindo-se à rebelião dos operários e soldados,
que em terra firme lutavam pelo ideal socialista. Este filme de Eisenstein, realizado
em 1925, é uma metáfora da própria Revolução Russa, e por muito tempo foi cultuada
nos círculos de esquerda. Sua riqueza técnica revolucionou a linguagem do cinema.
Uma seqüência antológica é aquela em que os soldados avançam para conter a multidão,
e um disparo atinge uma jovem mãe, que segurava um carrinho de bebê; a mulher
cai, morta, e o carrinho avança, desgovernado, pelos degraus de uma longa escadaria,
rumo à morte. Esta cena foi citada em "Os Intocáveis" (1986), de Brian
DePalma. Uma curiosidade: a pronúncia correta do termo Potemkin, em russo, é "Potiônkin".
| GEOTOMIA, Prisicla Davanzo. Direção, Marcelo Garcia.
Body Arte. Vídeo-documentário do trabalho em tatuagem de Priscila Davanzo, que
propoem tatuar o próprio corpo com manchas de vacas. NAM JUNE PAIKE. Vídeo-arte, coletânea de trabalhos de Nam June Paike. Brasil
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CENTRAL DO BRASIL, 1998, direção Walter Salles Jr.
Mulher, que escreve cartas
para analfabetos na Central do Brasil, ajuda menino, após sua mãe ser atropelada,
a tentar encontrar o pai que nunca conheceu, no interior do Nordeste. Prêmio de
Melhor Atriz e Melhor Filme no Festival de Berlim e vencedor do Globo do Ouro
de Melhor Filme Estrangeiro. 112 min. |
TIRADENTES, direção Geraldo Vietri A trajetória de Joaquim da Silva Xavier,
o Tiradentes, na luta contra os colonizadores portugueses, a Inconfidência Mineira
e o enforcamento do homem que assumiu a liderança de um dos mais importantes movimentos
libertários do Brasil. INDEPENDÊNCIA OU MORTE, direção Carlos Coimbra
As circunstâncias que levaram D. Pedro I a proclamar a independência do Brasil,
as intrigas palacianas e o escândalo causado pela paixão do imperador por uma
mulher do povo.
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DESCOBRIMENTO
DO BRASIL, direção Humberto Mauro A carta de Pero Vaz de Caminha serve
como pano de fundo para a narrativa de viagem de Pedro Álvares Cabral, do Tejo
ao Brasil, culminando com a realização da primeira missa no Novo Mundo. |
POLICARPO QUARESMA - HERÓI DO BRASIL, direção Paulo Thiago No Rio da virada
do século, major visionário e idealista luta para implementar mirabolantes idéias,
que ele acredita serem capazes de criar uma grande nação. Adaptação do clássico
"O Triste Fim de Policarpo Quaresma", de Lima Barreto. LAMARCA,
direção Sérgio Rezende Crônica dos últimos dois anos na vida do capitão
do exército que, nos anos de ditadura, desertou das forças armadas, e passou a
fazer oposição tornando-se um dos mais destacados líderes da luta armada.
PRA FRENTE BRASIL, direção Roberto Farias Pacato cidadão de classe
média é confundido com um ativista político, preso, e torturado por agentes federais
durante a euforia do milagre econômico brasileiro e da Copa do Mundo de 70, Prêmio
de Melhor Filme no Festival de Gramado.
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CARLOTA
JOAQUINA, direção Carla Camuratti Aos 10 anos, a infanta espanhola Carlota
Joaquina é prometida a D. João VI de Portugal. É o início de uma trajetória de
brigas, infidelidade e rusgas pelo poder, que levam o casal, após herdar o trono,
ao Brasil, para fugir do avanço das tropas napoleônicas. |
O QUATRILHO, direção Wlater Salles Jr. A saga da imigração italiana no
Sul do Brasil, entre 1910 e 1930, na história de dois casais, Ângelo e Teresa
e Pierina e Massimo. A tradição de valores são rompidos quando Pierina e Ângelo
se apaixonam e fogem, deixando tudo para trás. Baseado no romance de José Clemente
Pozenato. Indicado para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. |