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AÇÕES EDUCATIVAS EM ARTES VISUAIS: O DIREITO A CULTURA, A SIGNIFICAÇÃO E O SENTIDO DA ARTE
Autora: Vera Lucia Pletitsch[1] - veralpz@uenf.br

Resumo:

É apresentada, neste relato, a reflexão sobre uma experiência de ação educativa em arte, desenvolvida numa unidade do SESC-RJ no segundo semestre de 2004, que constou de visitas orientadas e trabalho prático de oficina, e teve por objetivo facilitar o acesso de alunos da rede escolar local à produção plástica exposta na instituição. Entendendo-se que o acesso à arte é um direito, por meio de um trabalho de mediação arte-público, ofereceu-se oportunidades de contato, de aquisição de novos conhecimentos, de novas vivências, e de experimentação com as linguagens plásticas, através de experiências significativas no relacionamento entre sujeito e obra.

Palavras chave: arte, mediação, direito, significação, sentido.

Abstract:

This account presents a reflection about an experience of educational action in art, developed in a SESC-RJ building on the second semester of 2004, which consisted of visits guidance and practice of workshops,. The visits aimed to facilitate the access of students from local public schools to the artistic production exhibited at the mentioned institution. Having an understanding that access to art is a right; challenged by means of the mediation art-public, we have offered opportunities for contact and acquisition of new knowledge and experiences and of experimenting artistic language through significant experiences in the relationship between subject and work of art.

Keywords: art, mediation, right, significance, and meaning.

Introdução

Direito cultural, escreve JELÍN (2000), trata do reconhecimento de bens simbólicos, sua proteção e defesa, sejam os de nossa própria cultura ou de outras, e deve ser garantido se desejamos uma sociedade mais democrática. Todas as formas de arte estão aí incluídas, pois a arte é uma das formas humanas de organizar os dados do mundo, resultado da vivência humana nos processos históricos, culturais, sensíveis e intelectuais, possibilitando o acesso e a compreensão do patrimônio cultural da humanidade.

Partindo do princípio de que o acesso à arte é um direito, tem crescido substancialmente o trabalho de mediação arte-público e os serviços educativos em museus e instituições culturais pelo país, favorecendo o estabelecimento de relações significativas entre sujeito e obra, quebrando assim enormes barreiras sociais, e, ainda, despertando o interesse pelas exposições, que passam a ser formas estimulantes de vivenciar e conhecer arte, e fundamentais para mostrar à sociedade o papel da arte-educação na construção da cidadania, na democratização da arte e da cultura. Porém, essas instituições estão localizadas principalmente nos grandes centros urbanos do país, inviabilizando a participação da maioria da população, daí a relevância de uma instituição como o SESC em possibilitar a realização de um trabalho no município de Campos dos Goytacazes, como o relatado aqui. Deve-se salientar a não existência, nesse município, de museus de arte nem galerias, sendo a unidade local do SESC-Rio de Janeiro a única instituição a manter uma programação regular de exposições de arte no período.

As práticas sociais não se reduzem ao econômico, mas se estendem ao político e ao cultural, segundo SANTAELLA (1990). Lembra que, ao se compreender a arte como uma forma de produção social, extirpou-se da noção de artista a mística criadora, concebendo-o como um trabalhador radicado numa história determinada e com materiais e técnicas determinadas à disposição, negando a concepção das obras como entidades imanentes, autônomas, iluminadas e a-históricas. Essa produção social diz respeito tanto às obras como ao conhecimento sobre tais obras, sendo estas o resultado de um trabalho que incide sobre os signos, sobre a imagem na sua capacidade de representar, criar ou radicalmente transformar, em cada momento histórico, o que os homens concebem como realidade. Desse modo, as obras se caracterizam como capazes de produzir significações, que não são unilaterais, mas implicam uma ponte entre emissor e receptor, ou seja, a idéia da obra e da sua leitura, consideradas ambas como trabalho produtivo ligado de modo complexo ao trabalho social em seu conjunto.

O projeto Ações Educativas em Artes

Considerando o acesso à arte um direito, e as instituições culturais um espaço vital para o resgate da arte como atividade reflexiva e produtora de sentido, foram desenvolvidas as Ações Educativas em Artes, integradas ao Projeto SESC Ação Cultural, na unidade de Campos dos Goytacazes do SESC-RJ. O projeto Ação Cultural teve como objetivo a sensibilização da comunidade para as diferentes linguagens da arte, envolvendo literatura, cinema, teatro, dança e artes plásticas.

As Ações Educativas em Artes buscaram facilitar o acesso dos alunos da rede escolar local à produção plástica apresentada no espaço expositivo da instituição. Por meio de um trabalho de mediação arte-público, ofereceu-se oportunidades de contato, de aquisição de novos conhecimentos, de novas vivências, e de experimentação com as linguagens plásticas, através de experiências significativas no relacionamento entre sujeitos e obras de arte originais.

As curadorias e a agenda de exposições já estavam definidas quando as Ações iniciaram: seriam três exposições durante o segundo semestre do ano de 2004.

Meu vínculo com o SESC-RJ era o de prestadora de serviços, e, além das visitas guiadas e do trabalho prático, fui responsável pela seleção e aquisição do material para as oficinas, e confecção do material educativo para os professores.

O projeto foi desenvolvido em caráter experimental, durante duas horas, à tarde, somente com um grupo de alunos de escolas públicas de ensino fundamental a cada exposição. Constou de visitas guiadas pela exposição e trabalhos práticos de oficina. Essas visitas eram agendadas pelos professores diretamente com a instituição, para um grupo de no máximo 40 alunos. Além da área de exposição, foi disponibilizado um salão, sem mesas ou cadeiras, para o desenvolvimento das atividades práticas, pois nem sempre a disposição da montagem permitia que fossem desenvolvidas no próprio espaço expositivo.

Procurou-se evitar o uso de materiais que pudessem originar problemas de limpeza, e técnicas que exigissem muito tempo de execução, devido à falta de condições adequadas para a realização das atividades.

A primeira Ação foi desenvolvida durante a exposição do artista Euro S. R., intitulada Palimpsestos. Como informa o artista, Palimpsesto é um papiro ou pergaminho cujo texto primitivo foi raspado para dar lugar a outro; é um manuscrito sob cujo texto se descobre a escrita ou escritas anteriores. Em suas obras emprega-o como uma busca do que está “por trás”, do escondido, do recôndito, do camuflado, do subjugado, do censurado, do esquecido, do recalcado, que tende a emergir. (texto extraído do convite da exposição).

Após visita à exposição, se propôs aos alunos discutir o que viram em relação à suas experiências, associações, lembranças, fantasias, interpretações. Informa PILLAR (2003), que o olhar de cada um está impregnado delas, que nossa visão está comprometida com nosso passado, com nossas experiências, com nossa época e lugar, com nossos referenciais. Com a lembrança de que essas memórias não são apenas individuais, se incluiu a questão da memória coletiva.

Para o trabalho prático de oficina foi oferecido um cartão tamanho A4, onde estavam coladas, de maneira sobreposta, em apenas uma das laterais, cinco folhas de papel com texturas e cores diferentes. Solicitou-se que executassem dobras e/ou amassados em cada folha, de modo a ser possível visualizar as demais que estavam por baixo, e assim com todas elas, de modo a formarem cinco camadas sobrepostas.

Após a confecção de seus trabalhos, todos foram convidados a falar a respeito das fontes utilizadas: a observação, a memória, e a imaginação.

Durante a exposição FXX22.1, da artista Deusaly Banhos, foi realizada a segunda Ação. Conforme o texto escrito pela própria, impresso no convite, são:

obras que estabelecem um contraponto entre ancestralidade e contemporaneidade, perpassando pelo fluxo da experiência urbana. Sem nostalgia nem ansiedade, sem acomodação, mas também sem um interesse discursivo. Longe de construções intelectuais e próximas da própria vida”.

Antes da visita à exposição, iniciamos uma conversa, aproveitando as colocações da artista, sobre as construções intelectuais e não intelectuais nas artes visuais, e a expressividade de cores e formas, independentemente da representação figurativa, apresentando imagens de obras variadas.

Foram colocadas à disposição dos alunos cartolinas em diversas dimensões e cores, todas já emolduradas também com cores variadas, e cola líquida colorida. Solicitados a realizarem uma obra utilizando apenas uma cor, um tipo de forma ou de traço, fomos observando e comparando as variações expressivas das cores, das formas e dos traços empregados.

Em seguida, visitou-se a exposição, que foi sendo guiada pelo interesse e perguntas dos alunos.

A última Ação Educativa teve como tema o Circuito SESC Rio – MNBA / Carlos Oswald & Goeldi – Gravuras do Museu Nacional de Belas Artes. O trabalho foi todo desenvolvido no próprio espaço expositivo, e iniciado com as perguntas dos alunos sobre o que é gravura, como surgiu, suas aplicações, e como pode ser feita. Também foram abordadas questões relativas a matriz e cópia, inversão da imagem, relevo, e reprodutibilidade. Foram mostrados instrumentos e materiais utilizados nas diferentes técnicas, além de uma breve explicação sobre algumas delas: xilogravura, litogravura, calcografia, serigrafia, frottagge, monotipia.

Em seguida, foi solicitado aos alunos que percorressem a exposição e escolhessem uma das obras, da qual deveriam selecionar uma das figuras presentes para compor uma releitura em monotipia, observando as questões discutidas anteriormente. Foram usadas placas de PVC como matriz (sobras de piso), cola colorida para desenhar nelas, e folhas de papel branco para a impressão (figuras 1 e 2).

Figuras 1 e 2: Alunos criando monotipias no espaço expositivo.

Segundo informações obtidas com os professores acompanhantes, os alunos que participaram no projeto foram os da “classe de aceleração” da Escola Estadual Julião Nogueira, com idade entre 10 e 13 anos. A “classe de aceleração” é formada por um grupo de alunos da escola que apresenta defasagem série/idade e também dificuldades de aprendizagem; adolescentes entre 14 e 17 anos, de baixa renda, participantes do projeto Investindo em Talentos, no Instituto Profissional São José; e alunos da Escola Municipal “Pequeno Jornaleiro”, que participavam do projeto Multioficinas, com idade entre 10 e 14 anos.

Aos professores participantes do projeto com seus alunos foi oferecido um material de apoio educativo, desenvolvido levando-se em conta que esses professores não possuíam formação em arte, sendo considerados como agentes por seu papel na elaboração e difusão do conhecimento de arte. Pretendeu fornecer subsídios sobre as formas de incorporar os conteúdos apresentados na exposição visitada ao trabalho com os alunos, na expectativa de participação ativa destes, estimulando seu envolvimento na proposição lúdico-sensorial como via cognitiva. Teve também a intenção de que as Ações Educativas em Artes pudessem ter continuidade nas escolas. Continha sugestões de atividades e possíveis desdobramentos, texto de referência, e indicação de bibliografia para pesquisa e aprofundamento. Agentes e mediadores do processo de aprendizagem da linguagem da arte e das vivências estéticas devem estar conscientes de que o indivíduo necessita estar preparado para, além de fazer, ler, compreender, refletir e criticar a arte em seus conteúdos, produtos e história. É sabido que as atitudes estéticas adquiridas na infância e na adolescência são influenciadas por indicadores sócio-culturais e psicológicos. Por si só o contato com a obra de arte não produz mudanças. Contudo, esta aproximação, através da mediação educativa, facilita o ver-apreender, o refletir e o fazer.

Descobrindo como ensinar de um modo significativo, cada agente poderá criar e adaptar esse material no desenvolvimento de seu trabalho, transformando-o segundo a sua própria experiência pessoal e profissional, e às necessidades encontradas, ampliando a possibilidade de uso por meio de pesquisa e seleção de outros textos e imagens que considerem adequados, experimentando as atividades propostas e adaptando-as a seus interesses e às suas circunstâncias reais, considerando que o ensino de arte é criação aberta, e o material oferecido é apenas uma opção entre as muitas possíveis.

Os professores foram incentivados a estimular os alunos a expressarem suas dúvidas, inquietações, e associações surgidas, mostrando que cada questão levantada pode abrir novos caminhos para ampliar as significações e os sentidos presentes nas obras.

Embora o tempo de que se dispunha para a realização dos encontros fosse insuficiente para ser desenvolvida adequadamente uma metodologia determinada de leitura da obra de arte, e, ainda, que cada turma participou em apenas um encontro, eles foram norteados por uma proposta de leitura fundamentada no processo criativo do fazer e do experimentar, integrando conhecimentos e práticas oriundas do fruir/apreciar, do criticar, da estética e da contextualização histórica, privilegiando o processo e não o produto. Esta questão foi esclarecida no material educativo entregue aos professores.

As atividades desenvolvidas nas oficinas aliaram prática aos fundamentos teóricos, estimulando a percepção e a sensibilidade, a imaginação artística, a ampliação do repertório teórico e também do visual, o desenvolvimento do potencial criador e da subjetividade, além de ampliar a capacidade de leitura de obras de arte. A leitura que fazemos de qualquer produto cultural é um ato de interpretação, e a maneira pela qual as obras de arte são traduzidas ou interpretadas é sempre determinada por nossa própria experiência. Isso quer dizer que podem ser lidas de maneiras diferentes, com ênfases diferentes.

Conclusões

As observações aqui apresentadas sobre as leituras e releituras dos participantes são baseadas apenas nas nossas vivências compartilhadas, não tendo sido aplicadas técnicas específicas de observação, testes ou questionários. Tivemos apenas um encontro com cada grupo durante a vigência do projeto, o que inviabilizou observações mais completas e em oportunidades mais variadas. Essas vivências nos possibilitaram perceber, concordando com ROSSI e DEMOLINER (2003), que as leituras das obras realizadas por esses alunos revelava o nível de complexidade cognitiva e suas idéias estéticas.

Tomando como referencial teórico o trabalho de PARSONS (1992), observamos que eles desconheciam questões relativas ao estilo das obras apresentadas, seus juízos eram expressos apenas no sentido de gostarem ou não de determinadas obras, com comentários depreciativos do tipo “isso é arte?”, e suas dúvidas e perguntas giravam em torno dos materiais, das técnicas, e dos instrumentos empregados, sem fazerem considerações sobre o tema, a expressão ou as formas presentes nas obras.

Remetendo-nos ao texto de ROSSI (2001), que aborda a classificação dos estágios da compreensão estética proposta por Abigail Housen, e que, juntamente com a classificação de Parsons, têm sido consideradas, conforme a autora, as mais elaboradas seqüências do desenvolvimento estético, podemos nos referir aos alunos participantes como se encontrando nos primeiros estágios, por serem pessoas com pouco convívio com as artes. Daí, se referirem às obras de forma muito concreta: materiais, técnicas e instrumentos, e tentarem descobrir o que a composição total representa. De fato, era a primeira vez, para a maioria das crianças e adolescentes, que visitavam uma exposição de arte, porém todos participaram das atividades propostas com prazer e empenho.

Ainda segundo ROSSI (2001), o que favorece o desenvolvimento estético é a freqüência à arte, que é direito de todo cidadão, e podemos concluir, com ela, que a familiaridade com a leitura estética oportuniza significados mais ricos, amplos e abrangentes. Daí a importância das ações de mediação educativa público-obra ao promoverem a interação do sujeito com seu contexto, do qual fazem parte a própria obra, o artista, a arte, a cultura, cabendo às instituições culturais criarem sólidas e constantes propostas educacionais para que a freqüência pública aumente substancialmente em encontros que sejam prazerosos, estimulantes e significativos.

A obra de arte tem a capacidade de liberar, no espectador, seu potencial criador, e este, por sua vez, com sua experiência e sensibilidade, acrescenta à obra novos e variados sentidos: plásticos, poéticos, críticos, culturais, temporais, locais, universais, não existindo acerto ou erro, cada forma de olhar tendo sua validade. A experiência com a arte como processo de leitura permite ao indivíduo reconhecer-se como construtor de significados e de sentidos em sua relação com a obra e com o mundo, podendo assumir uma atitude de participação individual e grupal mais densa nas transformações culturais do meio em que vive.

O envolvimento dos professores neste projeto constitui nota importante para a reflexão e difusão das práticas das artes visuais ao considerar a arte como conhecimento que proporciona meios para a compreensão do pensamento e das expressões das diferentes culturas. Seu ensino, como maneira de despertar a percepção e a compreensão de que é expressão das mais profundas crenças e dos mais caros valores da civilização, a credenciam como um poderoso e significativo meio de comunicação na sociedade contemporânea em todas as suas linguagens, em todas as mídias. Isso permite ao aluno descobrir conexões individuais entre o seu modo de pensar e os valores estéticos da humanidade, tornando-se sensível ao universo da arte e do patrimônio cultural.

Para DITTRICH (2004), nosso sentido de viver como ser no mundo é criando, é significando nosso entorno existencial através das mais diversas linguagens.

Embora sejamos os mesmos, somos novos a cada dia porque há mudanças na nossa forma de olhar, de perceber e doar significações às vivências. Ao dar significado à obra de arte, nos vemos, refletimos, e ampliamos a nossa visão ao perceber as infinitas possibilidades de ser, de fazer e de viver no mundo. A compreensão/interpretação da obra de arte é reconstrução do sentido da vida.

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Nota:

[1] Assistente técnico na Casa de Cultura Villa Maria, da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF e aluna do Programa de Mestrado em Cognição e Linguagem, na mesma Universidade.

 

Revista Digital Art& - ISSN 1806-2962 - Ano III - Número 04 - Outubro de 2005 - Webmaster - Todos os Direitos Reservados

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