Editoras Responsáveis - Profª. Gisele Torres Martini e Profª. Drd. Martha Maria Prata Linhares
Páscoa, mais que tempo de chocolate, tempo de renovação, tempo de repensar. Que tal você Arte-educador(a) repensar a sua relação com o ver-pensar-fazer Arte em sala de aula? É deste assunto que trata o livro "Artes Visuais - da Exposição à sala de aula" que teve como escopo uma pesquisa com arte-educadores de São Paulo para saber como eles utilizavam materiais fornecidos pelo CCBB nas grandes exposições a que levavam seus alunos Já o livro "Lições de Contraponto segundo a arte explicada de André Silva Gomes" faz uma viagem no tempo e alia um pouco da história da música no Brasil colonial a lições com exemplos práticos de contraponto, lições estas resgatadas de um manuscrito do século XVIII e exemplificadas por um pesquisador do século XXI, preenchendo uma lacuna na história da música brasileira e interessando a músicos e estudiosos também. "Pega Teatro" descreve experiências com Teatro-Educação e educação popular propondo uma leitura cênica da metodologia freireana. Com a intenção de apresentar o exercício dramático como o exercício da liberdade, a autora também propõe repensar o sentido e as metas da Arte e da Educação no país. O livro Portinari traz as obras do artista através de imagens e uma leitura acessível ao publico infantil e juvenil. Em Um Pouco de Mandalas as leituras do internacional Jung, Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo, e da nossa famosa brasileira Nilze de Oliveira, O Mundo das Imagens. Um enfoque nas mandalas que vai além do enfoque estético, um enfoque da arte na terapia. Boa leituras, Gisele e Martha
Artes Visuais - da exposição à sala de aula Ana Mae Barbosa,
Rejane
Coutinho e Heloísa
Margarido Sales Três conceituadíssimas especialistas em Arte-Educação relatam, nesta publicação, um trabalho de pesquisa realizado em setenta escolas da rede pública e privada de SP num período de dois anos, para mostrar como funciona, na prática, a utilização dos materiais preparados pelo CCBB para Arte-Educadores a cada grande exposição promovida por aquele centro cultural. O livro nos apresenta um trabalho raro no país, vem preencher uma lacuna fora do meio acadêmico, pois traça um panorama do ensino de Arte na cidade de São Paulo, retratado pelos projetos de aproximação entre sala de aula e Arte através do programa "Diálogos e Reflexões" do Centro Cultural Banco do Brasil. Este programa e a análise dos dados fornecidos pela pesquisa foram embasados na Proposta Triangular de Ana Mae Barbosa e naPedagogia Questionadora" de Paulo Freire. As duas concepções valorizam a reflexão e atuação direta do público na sua compreensão da arte, o que permite que esta seja amplamente incrementada. A pesquisa, que apresentou resultados positivos, demonstra a necessidade do investimento, por parte das instituições culturais, na capacitação dos arte-educadores para tornar mais significativa a mediação entre as instituições e seus frequentadores.
Lições de Contraponto segundo a Arte explicada de André Silva Gomes Márcio
Landi Este livro, feito para músicos e estudiosos da música, fala sobre um tratado escrito por André da Silva Gomes, que foi Mestre de Capela da Catedral da Sé, em São Paulo, de 1774 a 1823. Baseado num manuscrito que é o primeiro tomo de um conjunto de três (os outros dois perderam-se), fala sobre a formatura do contraponto simples e figurado (contraponto são as melodias paralelas numa música, que, conjuntamente formam a harmonia). No livro, são apresentados preceitos numerados, em dezenove lições, subdivididas em três seções. Na primeira, há uma classificação de espécies, a segunda, trata do emprego das espécies consonantes e falsas no contraponto de concerto, ou figurado. Na terceira seção, o trabalho é dedicado à formatura de cadências, da fuga e do cânon. O autor, Márcio Landi, é maestro da Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho, no Ceará. A primeira parte do livro trata da história musical colonial no Brasil. André Silva Gomes era representante do grupo de músicos que produziu obras de excelente qualidade num período politicamente abalado por discussões políticas entre liberais e monarquistas, abolicionistas e escravocratas. Em 1995, este tomo que compõe o livro de Márcio, foi encontrado pelo pianista Amaral Vieira e três jovens músicos foram estudá-lo, dentre eles, Landi, que utilizou o trabalho na obtenção do título de mestre pela UNESP, antes de escrever o livro. Márcio enriqueceu o trabalho de André, colocando exemplos práticos nas lições. O livro, enfim, além de ser útil para educadores que se dedicam à linguagem musical, e músicos em geral, é um testemunho histórico fundamental sobre a qualidade da música produzida no Brasil Colônia. Pega Teatro Joana
Lopes O livro, coletânea de três artigos-reflexões, (“Nós somos o teatro?”, “Somos todos atuantes – alguns serão atores de profissão”, “Teatro-educação, um exercício poético de e para a liberdade”) serviram de subsídios para discussão em grupos populares de Teatro-Educação. Joana Lopes, propõe um jogo dramático nosso, latino-americano, fazendo três questionamentos: Arte? Como é? A que vem?. Deve ser presença obrigatória na biblioteca do arte-educador, principalmente daquele que trabalha com Artes Cênicas, assim como do educador popular. Interessa também, aos aficionados da arte teatral, atores e diretores. Joana Lopes relaciona a pedagogia do mestre Paulo Freire com o teatro, a fim de instrumentalizar pessoas, grupos e metodologias para aperfeiçoar o jogo dramático que ela considera “um exercício de e para a liberdade” e repensar as metas da Arte e da Educação no nosso país.
Di Cavalcanti Ligia
Rego Da coleção Mestres das Artes no Brasil, esse livro é ricamente ilustrado com imagens das obras de Di Cavalcanti. Conta a história, em linguagem fácil e clara, do artista brasileiro que retratou o espírito do Brasil. Uma leitura que agrada crianças, jovens e adultos. Vem com suplemento didático elaborado por Rosa Iavelberg (uma de nossas conselheiras) e Luciana Arslan, com sugestões de projetos para alunos do Ensino Fundamental. No suplemento são aprofundadas questões relativas ao movimento que pertence o artista e também a contextualização de suas obras. Tem sugestões de bibliografia para os professores que querem aprofundar mais nos temas abordados no livro.
Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo - Vol. 9 Carl
Gustav Jung Foi Jung quem primeiro chamou-nos atenção para as mandalas. Nesse volume, Jung aborda uma de suas teorias mais conhecidas, a dos arquétipos e o conceito do inconsciente coletivo. Contém trabalhos dos anos 1933-1955. Os três primeiros capítulos são fundamentações teóricas. Tem um capítulo sobre o simbolismo da mandala e o que são mandalas.
O Mundo das Imagens Nise
da Silveira Discípula de Jung, Nilse Oliveira criou uma terapia revolucionária no tratamento da esquizofrenia, através da expressão pelas artes plásticas. Ao trabalhar com esquizofrênicos, impressionou-se com o número e a qualidade plástica das pinturas que representavam mandalas. Escreveu para Jung em 1954 enviando fotos das mandalas. A resposta de Jung foi que eram mesmo mandalas. Desde então se tornou sua discípula. Desse trabalho, realizado na Seção de Terapia Ocupacional do Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II, no Engenho de Dentro, criou- se o Museu de Imagens do Inconsciente, em 1952, e a fundação da Casa das Palmeiras, em 1957. Nesse livro ela faz uma síntese de seu trabalho..
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Revista Digital Art& - ISSN 1806-2962 - Ano IV - Número 05 - Abril de 2006 - Webmaster - Todos os Direitos Reservados