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Dança: Estímulo ao Desenvolvimento de Crianças Portadoras de Deficiência Mental
Autoras: Kamila Mesquita e Elizabeth B. Zimmermann

Resumo: As crianças portadoras de deficiência mental têm o progresso de seu desenvolvimento mais lento que o de outras crianças. O que não significa que tal desenvolvimento ficará estagnado em algum de seus estágios, pelo contrário, não há limites pré-estabelecidos para o desenvolvimento destas crianças. Este estudo enfoca a importância de estimulá-las com atividade que lhes sejam prazerosas, suscitando-lhes a curiosidade, o interesse e a atenção, levando-as a desenvolver as capacidades fundamentais de sentir, pensar e agir, por meio dos estímulos motores e expressivos da Dança, além de facilitar a conscientização terapêutica do corpo e o seu contato com o meio em que vive.

Palavras chave: Dança; criança; deficiência mental.

Abstract: The children carrying mental deficiency have the progress of their development slower than the other children. It doesn’t mean that such development will be stopped in some of its period of training. On the opposite, there aren’t pre-established limits for the development of these children. This study focuses how important it is to stimulate them with pleasant activities, exciting their curiosity, interest and attention, taking them to develop the basic capacities to feel, think and act, by means of the expressive and motor stimulators of the Dance, besides facilitating the therapeutically awareness of the body and the contact with the environment where they live.

Keywords: Dance; children; mental deficiency.

Introdução:

A deficiência muitas vezes isola a criança do mundo tanto no que diz respeito a sua participação, quanto à compreensão dos fatos. A arte pode neste caso, assumir um importante papel como facilitadora de comunicação. Ela oferece à criança novas formas de expressão de suas idéias e sentimentos e ainda, possibilita a aquisição de novos conceitos.

A proposta desta pesquisa foi avaliar, por meio da vivência prática da Dança, o quão eficiente esta vem a ser como estímulo no desenvolvimento global de crianças portadoras de deficiência mental, abrangendo todos os âmbitos da natureza humana, integrando corpo e mente na exploração e interação com o meio, e a construção de conceitos formais e morais da criança.

Hipótese:

O movimento é o meio principal de construção de conhecimentos por parte da criança, onde se podem destacar aqueles relativos ao próprio corpo e às possibilidades expressivas deste. A capacidade de expressão relaciona-se diretamente ao desenvolvimento da socialização, onde entra o papel da Dança, que como forma de linguagem, vem proporcionar novos instrumentos de comunicação de idéias e relações entre os indivíduos. A criança conquista novas maneiras de relacionar a fantasia e a realidade; o seu corpo e o mundo; e supera as dificuldades, construindo possibilidades de desenvolvimento pessoal em todas suas dimensões. 

Metodologia:

A pesquisa se deu nos âmbitos teórico e prático, sendo a prática desenvolvida por meio de pesquisa de campo cuja estratégia metodológica consistiu na realização de aulas práticas de dança para um grupo de crianças portadoras de deficiência mental da APAE-Paulínia (Associação de Pais e Amigos do Excepcional) aliadas à observação e coleta de dados das mesmas crianças.

Nas aulas práticas, adotou-se uma metodologia baseada no desenvolvimento de diversas temáticas, por meio de dinâmicas práticas de movimento e expressão criativa inspiradas no método elaborado pelo pedagogo belga Decroly, o qual consiste na utilização de três fases no processo de aprendizado da criança: observação, associação e expressão. Nesta pesquisa foi dada especial ênfase à linguagem da dança na última fase deste processo.

O trabalho de consciência corporal recebeu uma atenção especial, com uso de recursos metodológicos e formas de avaliação (Teste do Desenho da Figura Humana). Foram amplamente explorados também, os trabalhos em grupo e as relações da dança com outras formas de expressão artística.

No âmbito teórico a pesquisa se fundamentou nas pesquisas bibliográficas sobre deficiência mental, desenvolvimento infantil e outras necessidades de informação que foram surgindo no decorrer da pesquisa de acordo com os fatos observados nas aulas. Houve ainda a coleta de informações, por meio de entrevistas com profissionais da própria escola APAE-Paulínia e de outras instituições de ensino e de atendimento ao portador de deficiência mental, levantando novos dados sobre a deficiência, sugestões metodológicas e depoimentos e opiniões destes profissionais sobre as contribuições da dança e da arte, em geral, no desenvolvimento da criança portadora de deficiência.

Teorias Clínicas e Pedagógicas:

A deficiência mental se manifesta durante os primeiros períodos de desenvolvimento; portanto surge a importância de que, assim que detectada a deficiência, a criança seja devidamente estimulada, a fim de que suas limitações sejam minimizadas, tanto quanto possível. Tais estímulos se dão em todos os âmbitos, relacionando-se ao desenvolvimento físico, cognitivo e emocional da criança.

Wallon (1879-1962), nascido em Paris, França, formado em Medicina, visando trabalho em Psicologia, disciplina que não existia como autônoma na época, era também versado em Filosofia e muito engajado em atividades educacionais, participando de debates da Escola Nova e da reforma do sistema francês, no período posterior à Segunda Guerra Mundial, desenvolveu uma teoria ‘psicológica’ que aborda quatro temas fundamentais que compõe a pessoa integrada: afetividade, movimento, inteligência e a questão da pessoa, do EU.

Com ênfase no estudo do tema movimento, sendo este o nosso principal objeto de pesquisa, observou-se à importância dada por Wallon a este tema que considera a gestualidade como um suporte para o pensamento, visto que é através desta que a criança inicia suas relações com o meio espacial e com os demais sujeitos de seu convívio. Desta forma, há então, uma dinâmica de alternância, em que cada movimento pode ter predominância na ação sobre o meio físico, ou sobre o outro; uma possibilidade instrumental no primeiro caso, ou expressiva no segundo.

Tendo o movimento ainda como foco, foram pesquisados temas voltados a psicomotricidade humana. Para tal estudo foi utilizado o autor Ernest Dupré, o qual é tido como uma figura fundamental dentro das pesquisas sobre deficiência. Dupré foi um neurologista francês que realizou os primeiros estudos abordando a perturbação motora e a debilidade mental. No capítulo “Debilité Motrice” (Debilidade Motora), de sua obra “Pathologie de L’Imagination et L’Emotivé”, escrita em 1909, na qual ele rompe com o pressuposto da correspondência entre debilidade motora e dano neurológico, Dupré afirma que, embora sejam bastante freqüentes em deficientes mentais certas inabilidades motoras, estas não estariam relacionadas a qualquer dano ou lesão extra piramidal. Tal dissociação das duas síndromes, mental e motora, explica-se facilmente pela independência relativa das zonas psíquicas e motoras sobre o manto cortical. Tal interdependência possibilitaria ao deficiente mental a exploração total do que ele chama de “cérebro físico”, não havendo reais limitações, mas apenas dificuldades que poderão ser trabalhadas e superadas.

Dupré aponta ainda, a importância do movimento corporal para a formação do indivíduo, tanto como instrumento construtor da inteligência como também, um meio de manifestação importante a ser observado.

A atividade física tem, para o médico, o duplo interesse de ser o único meio, para o indivíduo traduzir para o exterior seus sentimentos e suas idéias e de construir, por ela mesma, um elemento primordial e objetivamente perceptível da personalidade”.(DUPRÉ – 1993, p. 280).

Neste âmbito do movimento como meio educacional e expressivo, foi estudada também a teoria do belga Ovídio Decroly (1871-1932), um método de ensino bastante interessante, principalmente em dois aspectos: a valorização da expressão no processo de aprendizagem e a atenção voltada para as formas de linguagem não verbais.

Decroly, médico, psicólogo e professor desenvolveu um intenso trabalho junto a crianças deficientes mentais. Seu método tem como base à participação ativa da criança em todos os momentos do processo educativo. Tal processo consiste em três etapas: observação, associação e expressão, que se dão de acordo com os interesses e necessidades do aluno, sendo esta a principal marca da escola decroliana, os chamados “centros de interesse”, que nada mais são do que os estímulos à curiosidade infantil, explorando um mesmo tema de modos diversos.

Na observação, há a conquista da atenção e concentração do aluno pelo tema a ser desenvolvido, sendo importante inclusive, o contato direto com o objeto de estudo. Na associação, a criança trabalha com materiais mais abstratos (fotos, filmes, textos) que as instigam a desenvolver um maior senso de comparação e relação de fatos e conceitos em termos de tempo e espaço. Na expressão, última etapa do processo, a criança é estimulada a manifestar, das mais variadas formas, seus pensamentos e conhecimentos adquiridos. Nesta fase, há a valorização da arte como forma de expressão e reconhecimento da mesma como linguagem, a qual não se detém unicamente na palavra, mas no uso das diversas atividades expressivas como meio de comunicação.

Embora Decroly nunca tenha sistematizado seu método por escrito, julgando-o como algo em permanente construção, suas idéias têm sido amplamente conhecidas e utilizadas com sucesso, inclusive no ensino regular. O contato com tais idéias foi de grande auxílio tanto na seleção das temáticas desenvolvidas como na estruturação das mesmas, segundo as três fases do método, priorizando a Dança como forma de expressão (última fase do método).

Dentro dos temas desenvolvidos nas aulas práticas, houve sempre a preocupação de que as crianças se sentissem estimuladas a desenvolver suas capacidades motoras e expressivas através da dança. Escolher adequadamente o tema e dirigir o andamento da aula para que todas essas potencialidades fossem devidamente trabalhadas, exigiu um esforço interdisciplinar, integrando as aulas de Dança ao trabalho desenvolvido pela pedagoga da escola, de forma a contribuir não somente no plano físico, mas também cognitivo e emocional.

Nise da Silveira, estudiosa junguiana, que trabalhou, a partir do final da década de 20, na área da terapia ocupacional dentro de hospitais psiquiátricos, recusava-se à aplicação de tratamentos com eletrochoques ou cirurgias cerebrais tais como a lobotomia, iniciando desta forma um tratamento inovador baseado na utilização da arte como um meio de autoregulação psíquica do doente mental, favorecendo sua recuperação. Nise destaca a arte como forma de expressão dos pensamentos e sentimentos fundamentais do homem e que estes, por derivarem do inconsciente, freqüentemente exprimem-se melhor por meio de imagens, formas e gestos do que em palavras. Em um de seus livros “O Mundo das Imagens”, Nise chega a apontar a dança especificamente, como forma de autoconhecimento e relação do homem com o seu meio e com sua própria psique.

Por meio da dança o homem reage ao mundo exterior, tenta apreender seus fenômenos e, simultaneamente, põe-se em contato com o mais profundo do seu ser. Os movimentos rítmicos permitem criar e integrar as representações surgidas em sonhos e imaginações. No seu dinamismo, as imagens arcaicas manifestam-se adequadamente através das formas de expressão mais antigas do homem, que são o gesto e a dança”.(SILVEIRA – 1992, p. 98).

Esta visão da arte como meio de expressão máxima do ser, revelando o inconsciente e integrando corpo, mente e psique, fica clara no decorrer das aulas de dança, à medida que as crianças apresentam novas conquistas não somente motoras, mas também afetivas e cognitivas. Isso demonstra que o desenvolvimento integral da pessoa pode se dar, apesar das dificuldades que possui, desde que receba os devidos estímulos para a descoberta de seu potencial, sendo a arte auxiliadora deste processo de descobrimento.

Estratégias de Ensino de Dança para Crianças DM.

No decorrer das pesquisas e das aulas, puderam-se estabelecer algumas estratégias de ensino de Dança para deficientes mentais, em virtude de características e necessidades gerais a todo o grupo, porém sempre com o cuidado de não desrespeitar individualidades dentro deste.

Uma das estratégias adotadas foi a repetição de seqüências fixas, como por exemplo, a seqüência de exercícios de preparação, que passou a ser repetida no início de todas as aulas. Tal procedimento mostra-se eficiente, pois facilita o processo de aprendizagem da criança deficiente mental. Devido ao comprometimento cognitivo, a criança necessita de estímulos mais contínuos dos conceitos a serem assimilados. No caso do movimento, isso se torna ainda mais evidente. A cada aula, os movimentos da seqüência adotada foram gradualmente, melhor assimilados. Pela repetição, a criança refina os movimentos e explora melhor a amplitude de cada um deles, à medida que se torna mais segura do seu desempenho, já que tem experimentado o sucesso por repetidas vezes.

Outro recurso, muito eficiente, é o uso de imagens. Criar imagens, baseadas em ações concretas facilita a compreensão do movimento, pois remete a criança a uma experiência anterior que pode ser revivida pela ação do movimento proposto, como por exemplo, “lamber um sorvete” ao executar a extensão do tronco. Além de tornar a atividade mais atrativa, a imagem aproxima a relação entre o concreto e o abstrato.  O deficiente mental tem grande dificuldade na abstração, necessitando sempre de ações concretas que intermedeiem este processo.   

Outra estratégia é a exploração ampla e sistemática do espaço, visto que este se trata de uma extensão e um reflexo da imagem da criança do próprio corpo. Foram utilizados exercícios que conciliavam deslocamentos simples com a exploração de cada um dos três níveis espaciais (baixo, médio e alto).

No trabalho rítmico, foram utilizados ritmos simples de natureza orgânica, como por exemplo, as batidas do coração. Ritmos internos podem ser percebidos tanto pelo sentido da audição, como pela sensação tátil. Sentir e ouvir o próprio corpo são maneiras de trabalhar com dados concretos que vão sendo relacionados com a proposta rítmica da aula.

Além das estratégias mencionadas, são importantes alguns cuidados especiais quanto a algumas complicações clínicas comuns entre pessoas com deficiência mental.

· A instabilidade da articulação atlanto-axial em crianças com síndrome de Down, o que requer atenção redobrada em trabalhos de rolamentos, devendo-se também evitar movimentos bruscos com a cabeça.

· Os problemas respiratórios e as cardiopatias, também muito comuns em portadores de Síndrome de Down, devendo-se evitar, portanto, atividades extremamente exaustivas, e estar sempre orientando o trabalho de respiração e compensação das articulações e músculos trabalhados.

· Quadros de epilepsia, muito comuns em deficientes mentais, que exigem do profissional, atitudes simples, como segurar a cabeça, no caso de alguma crise convulsiva.

Relações entre Consciência Corporal e Desenvolvimento Infantil.

Ao longo do período prático da pesquisa foi dada grande ênfase a exercícios de consciência corporal, devido à importância desta no desenvolvimento da criança, justamente por tratar-se do alicerce fundamental para a construção das demais habilidades e conceitos que virão em seguida. A criança, em especial aquela portadora de deficiência mental, constrói sua inteligência por meio de experimentações concretas, que aos poucos vão sendo interiorizadas de maneira mais indireta e abstrata. Mas em um primeiro momento, a criança tem essa necessidade de contato direto e concreto com seu objeto de aprendizagem, que neste caso, é o próprio corpo.

Há uma relação de reciprocidade muito forte entre movimento e consciência corporal. É necessário desenvolver a consciência de si para que seja possível expressá-la nos movimentos do corpo, ao mesmo tempo em que os movimentos ajudam a tomar consciência de si.

Foi utilizado, como meio de avaliação, o Teste do Desenho da Figura Humana, criado em 1996, por Florence Goodenough para medir a inteligência geral, pela análise da representação da figura humana. É realizado um desenho no início e outro ao final da pesquisa, sendo então avaliados itens evolutivos e qualitativos do desenho. Os itens evolutivos consistem na divisão do corpo humano em 30 partes isoladas, sendo que a cada item presente no desenho da criança, computa-se um ponto. Quanto aos itens qualitativos, são analisados aspectos tais como altura e posição da figura, proporção, inserção das partes e perspectiva.

Esta análise nos dá um referencial sobre o conhecimento que a criança tem das partes do corpo e da relação que este corpo tem com o espaço, projetado no espaço gráfico. Todavia vários outros elementos podem ser constatados a partir do desenho, partindo-se de uma perspectiva mais psicológica, na qual são analisados outros elementos do desenho, tais como a força do traço, direção e posição do desenho, entre outros, que seguindo alguns critérios de interpretação das imagens contidas nos desenhos, podem revelar aspectos da personalidade, já que o desenho é a projeção do “Eu” e do processo que está sendo vivenciado naquele momento. Na criança, isto é mais evidente, pois ela não tem a preocupação primordial com a representação do real, ela não desenha o que vê, mas o que sabe e o que sente.

Percebe-se na análise dos desenhos que todas as crianças obtiveram aumento no número de itens corporais (maior consciência das partes do corpo), algumas obtiveram avanço de um estágio mais remoto do desenho infantil para outro mais elaborado, como por exemplo, passagem da garatuja para o estágio pré-esquemático (avanço cognitivo) e, muitas delas tornaram os traços mais harmônicos (domínio do movimento) e utilizaram melhor o espaço gráfico (conquista do espaço físico).

Conclusões:

Quanto às contribuições da prática de Dança para este grupo de crianças, de uma maneira geral, pôde-se observar melhorias significativas nos seguintes âmbitos:

o Estabilidade emocional_ com desenvolvimento da iniciativa, prontidão, confiança, o relaxamento de tensões e redução da agressividade.

o Criatividade_ observaram-se em vários alunos a criação de movimentos próprios, que foram, aos poucos, se desprendendo dos modelos fornecidos.

o Desenvolvimento de habilidades motoras básicas_ a dança utiliza ações básicas de movimento (marcha, corrida, salto, queda, giro) importantes no desenvolvimento motor da criança, as quais foram sendo trabalhadas no decorrer das aulas, aliadas ao trabalho de ritmo e exploração do espaço.

o Relações sociais_ as crianças aprenderam a agir como membros de um grupo adquirindo noções de regras, além da observação e da relação com o movimento do outro.

o Desenvolvimento Cognitivo_ houve esse desenvolvimento por serem as atividades motoras e as experimentações concretas os fundamentos pelos quais a criança aprende sobre ela mesma e o mundo.

o Imagem Corporal_ decorrente do trabalho corporal que propicia maior contato e percepção do próprio corpo e de suas possibilidades.

o Expressão_ por fornecer a criança possibilidades corporais de exteriorização das emoções e comunicação de idéias.

Percebe-se, portanto, que a prática de Dança traz consigo contribuições reais e efetivas no desenvolvimento da criança portadora de deficiência mental, pois lhe propicia experiências de aprendizagem centradas na participação ativa de exploração do meio, as quais se dão através do movimento corpóreo, que na infância, é o principal instrumento para a construção da inteligência, portanto imprescindível ao desenvolvimento.

Referências:

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Notas:

[1] Trabalho Resultante de Pesquisa de Iniciação Científica - Órgão Financiador: SAE-UNICAMP - Instituto de Artes-Departamento de Artes Corporais.

[2] Kamilla Mesquita: Bacharelada e Licenciada em Dança com habilitação em Educação Artística pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) – Campinas. Bolsista SAE-UNICAMP (Iniciação Científica).

[3] Elisabeth B. Zimmermann: Psicóloga, Licenciada em Dança, Prof. Dr. da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) – Campinas. Instituto de Artes e Departamento de Artes Corporais. Orientadora da Pesquisa.

 

Revista Digital Art& - ISSN 1806-2962 - Ano IV - Número 05 - Abril de 2006 - Webmaster - Todos os Direitos Reservados

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