:: Fala Professor! :: Editor Responsável: Prof. Pio Santana. 1. Nome do professor e local de trabalho. Ana André - Ana Maria Dubraz da Costa André Ecola Fernão Gaivota – Particular em Alphaville, São Paulo. 2. Formação do professor: 2006 Ensino da arte na educação Especial e Inclusiva – Pinacoteca do Estado de São Paulo; Formação de professores Belas Artes 2005; Arquitetura e Urbanismo USP 1983. 3. Quais as principais influências e/ou teóricos que norteiam seus trabalhos? A principal influência do meu trabalho foi a metodologia do prof Duchnes. Fiz um curso maravilhoso de “Arte Oriental” na FAAP - Curso livre, aliás a minha formação em artes ocorreu de forma não formal em ateliers e Museus, fui assistente do artista Luis Paulo Baravelli por dois anos. 4. Experiência profissional geral: Ensino Formal: 2006 Escola Fernão Gaivota Alphaville – Educação Artística: Fundamental I, II, E. M; 2005 Escola Fernão Gaivota Alphaville – Educação Artística: Ensino Fundamental I, II; 2005 Colégio Humboldt - Semana de Artes; 2004 Universidade Anhembi Morumbi - Maquete- Curso seqüencial de paisagismo; 2004 Estágio: Colégio Visconde de Porto Seguro - Fundamental II e Ensino Médio; 2003 Colégio Friburgo - Educação Artística: Ens. Fundamental I, História da Arte – Ens.Médio: São Paulo. Ensino não Formal: Monitoria: 2006 - Exposição "Metáfora do Olhar"-Assemblages SESC Sto. Amaro; 2005 Exposição "Farnese - Objetos" CCBB – Monitoria. Oficinas: 2006 Oficina Desenho e Pintura Casa de Cultura de Sto Amaro; 2004/2005 ABRA Alphaville Arte para crianças; 2003 “Reciclar com Arte” - Casa de Cultura de S.Amaro; 2002 Semana Paulo Freire - NAE 12 , - MOVA - NAE 6; ONG -Projeto Oficina Mosaico - ONG -Travessia - Desenvolve trabalhos de Mosaico em E.V.A. adolescentes. 2001/2002 SENAC: Curso de Mosaico –Módulo I, Módulo II; 2001 ONG - Conexão -Arte com adolescentes em L.A; 1990 Desenho Como Forma de Percepção de Uma Imagem, Centro Cultural S. Paulo; 1990 - O Desenho e o Recorte, Oficina Cândido Portinari, em Ribeirão Preto - Iniciação ao Desenho (com Domingos Seno), Oficina Cultural Oswaldo de Andrade Cursos de Máscaras - SESC Pompéia e na Associação Atlética do Banco do Brasil; 1989 Oficina
de Gravura em Linóleo com Fran Assessoria Arte Educação: Educadores Infantis “Pré Escola AABB” - Papel: Produção de Bonecos; “Casinha Pequenina” –Técnicas de Papel - Creche Pré-Escola Itaim Paulista; Escola Municipal de 2º Grau Prof. José Barreto Coelho; Mococa e Oficina Cultural C. Portinari - Ribeirão Preto 5. Dados da experiência relatada: a. Onde aconteceu? (escola, cidade, etc.) 2005 Escola Fernão Gaivota Alphaville, São Paulo. b. Com que série/cursos a proposta foi desenvolvida? 5ª e 6ª série do Ensino Fundamental. c. Quais os objetivos originais da(s) proposta(s) apresentada(s)? Fazer com que os alunos aprendessem e compreendessem sobre a produção do período Paleolítico especialmente a Arte, a partir de experimentações e vivências. 6ª série- referente às pinturas Rupestres: Desenvolvemos um trabalho mais voltado para as produções relativas a incisões, marcas com as mãos o trabalho utilizou como matriz as chapas de isopor, neste momento individual, depois associando todas as produções produziram diversos painéis em papel craft e papelão. 5ª série- Referente à produção cerâmica Marajoara: Pesquisa de padrões geométricos, modelagem de peças em argila e aplicação de desenhos geométricos e pintura. d. Quais os resultados esperados? Os resultados esperados era que os alunos compreendessem a complexidade dos Primeiros povos habitantes das Américas – que de Primitivos nossos ancestrais não tinham nada que possuíam e desenvolviam processos que exigiam grandes conhecimentos técnicos tanto na matéria prima empregada em suas produções, quanto nos processos de escolha de pigmentos e processos de queima. e. Quais os resultados obtidos? Foram ótimos, pois perceberam entre outras coisas como eram complexos os padrões geométricos utilizados na ornamentação de peças e outras aplicações, a dificuldade de modelar peças com argila, passaram a valorizar e entender mais os processos. f.. Quais as principais dificuldades encontradas? A grande
dificuldade foi não ser possível levar os alunos a visitarem a exposição
que estava ocorrendo no CCBB-Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo:
“Antes: Histórias da Pré-história”, sendo que não visitaram a Expo 500anos
e na França ocorriam exposições em Homenagem ao Brasil e eles lá estavam
vivenciando ao vivo enquanto aqui nossos alunos estudaram 6. Qual a motivação para continuar "em frente" mesmo com as dificuldades? Ser Apaixonada por Arte e ter o apoio da Coordenação do Colégio que acredita profundamente no meu trabalho, pois acabei envolvendo outras séries e o resultado teve consistência e qualidade, vale dizer que entrei no Colégio em 2005 lecionando da 1ª F I à 8ª F II e em 2006 ganhei o colegial. 7. Por quê faz isso? Porque adoro arte e mesmo sendo portuguesa sou a maior defensora da Cultura brasileira cuja maior riqueza é a diversidade Cultural. 8. Quais os planos futuros? Continuar sempre e pesquisar mais. Bom, este ano no 1º Bimestre continuando minha pesquisa sobre as culturas dos povos Indígenas descobri que o MAE-Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, desenvolveu Kits para os professores levarem para sala de aula e tive o privilégio de levar simultaneamente dois deles e consegui uma sala vazia para sentarmos em círculo e desenvolvermos uma séries de vivências, seguidas de práticas e atingi a Escola toda coincidentemente no mês de Abril onde eles passaram a compreender a riqueza da cultura da matriz Indígena. 9. "A palavra é sua": Se tiverem interesse na próxima oportunidade conto sobre o Mês de Abril e suas derivações com produções de outros artistas Brasileiros. Pio
Santana |
Revista Digital Art& - ISSN 1806-2962 - Ano IV - Número 06 - Outubro de 2006 - Webmaster - Todos os Direitos Reservados