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UMA EXPERIÊNCIA DE ARTE/EDUCAÇÃO NO ENSINO MÉDIO
Autora: Lidiane Fonseca Dutra - lidydutra@gmail.com

Resumo: O presente artigo constitui no relato da experiência de estágio supervisionado no Ensino Médio, ocorrido dentro do Curso de Artes Visuais – Licenciatura, no período de abril a maio de 2008. O estágio consistiu num curso preparatório para a prova específica de aptidão das Artes Visuais. Durante dois meses, diversas estudantes oriundas de escolas de Ensino Médio da rede pública municipal e estadual da cidade de Rio Grande, bem como de cursos preparatórios e também da EJA, participaram do Módulo I – Educação Estética, com encontros aos sábados pela manhã, nos quais discutiam questões relacionadas à percepção visual, à imagem e à educação estética. Este artigo enfatiza o vínculo de amizade criado entre estudantes e professora, e de como esse fator acabou contribuindo para o aprendizado das personagens envolvidas no processo.

Palavras-chave: Estágio Docente. Percepção Visual. Imagem. Educação Estética.

Abstract: This article is in the report of supervised experience in high school, occurred within the course of Artes Visuais - Licenciatura in the period from April to May 2008. The training consisted of a preparatory course for the specific proof of suitability of Artes Visuais. During two months, students from various schools of high school network of municipal and state of the city of Rio Grande, and of preparatory courses and also the EJA, participated in the Module I - Aesthetic Education, with meetings Saturday mornings , In which discussed issues related to visual perception, the image and aesthetic education. This article emphasizes the bond of friendship established between students and teacher, and just as this factor contributing to the learning of the characters involved in the process.

Key words: Teacher Training. Visual Perception. Image. Aesthetic Education.

Introdução

O estágio docente do Curso de Artes Visuais – Licenciatura da Universidade Federal do Rio Grande – FURG no Ensino Médio deu-se através do projeto de extensão Oficinas de Artes Visuais preparatórias para o vestibular, e neste artigo, analisaremos o Módulo I - Educação Estética, ocorrido de 19 de abril a 10 de maio de 2008. Durante quatro encontros, os estudantes fizeram um mergulho nas principais teorias sobre percepção visual, imagem e educação estética, e tomaram contato não só com o ambiente acadêmico como também com o universo das artes e com os processos de criação artística.

Os conteúdos desse módulo tiveram como base o projeto de pesquisa Ambiente virtual de aprendizagem sobre percepção visual, financiado pela FURG através do Programa de Bolsas de Iniciação Científica – PROBIC e coordenado pela Profª. Drª. Ana Zeferina Ferreira Maio[2], que visa à criação de um ambiente virtual de aprendizagem (AVA) que contemple três módulos de conteúdos específicos, a saber: percepção visual, processos de criação e educação estética. Esses conteúdos foram adaptados para as aulas presenciais, como uma forma de validá-los entre estudantes de diferentes faixas etárias e níveis de conhecimento.

Neste artigo, abordaremos de forma narrativa as atividades realizadas durante o Módulo I, através das anotações feitas em aula diariamente a respeito do desenvolvimento da proposta e de relatos dos estudantes, que constituem importante fonte de documentação a respeito dos resultados esperados antes, durante e após o trabalho. Esses dados ajudaram a compor nosso relatório de estágio, que serviu de base para o texto a seguir, pois acreditamos que a formação do professor se dá diariamente, e o conhecimento adquirido em sala de aula deve ser compartilhado a fim de proporcionar aos outros professores (em formação ou já em atividade) o contato com a prática aliada à teoria, instâncias do conhecimento muitas vezes separadas dentro dos cursos de licenciatura.

Esperamos que, mais do que o relato de uma experiência bem sucedida, o presente artigo possa levar o leitor à reflexão sobre as práticas docentes, principalmente as do professor de Artes, e repensar as relações estabelecidas com os estudantes durante o processo de ensino/ aprendizagem.

O primeiro encontro: descobrindo novos olhares

A primeira oficina, realizada em 19 de abril de 2008 foi o resultado da ampla divulgação do Curso feita durante duas semanas, e do plantão de matrículas realizado no Núcleo de Estudos em Arte (NEA), até o dia anterior ao início das aulas: 17 participantes compareceram, todas mulheres, dentre as 25 vagas disponíveis e 23 preenchidas.

O primeiro encontro foi dedicado ao estudo da percepção visual, apresentando um panorama histórico e as principais abordagens sobre o assunto. Para tanto, além da teoria, foi aplicada uma atividade prática para contextualizar o estudo da percepção ao trabalho da artista plástica brasileira Lygia Clark[3]. A atividade, denominada O processo perceptivo na obra de Lygia Clark, contou com a apresentação de imagens dos objetos sensoriais, obras manipuláveis que a artista criou a partir da década de 1960. A partir da análise dessas imagens, os estudantes foram dispostos em círculo e convidados a fazer uma imersão nesses trabalhos sensoriais e descobrir os fundamentos da percepção.

A dinâmica da atividade deu-se da seguinte forma: de olhos vendados, cada estudante experimentou diferentes tipos de sensações, despertando o paladar através de sabores doces e salgados; o olfato através de perfumes e especiarias; o tato através de tecidos de diferentes tramas, argila, galhos, gel e do reconhecimento dos colegas; a audição através da música de sons produzidos com papel amassado. Após, já com os olhos descobertos, os estudantes fizeram o reconhecimento dos objetos e refletiram sobre a importância dos nossos sentidos e, principalmente, da visão para a compreensão da obra artística.

Após a atividade, os estudantes realizaram uma reflexão para avaliar o rendimento da aula, baseada no Mito da Caverna, de Platão. Essas reflexões foram realizadas ao final de cada aula e serviram como suporte à avaliação dos estudantes e das oficinas. O resultado da primeira reflexão surpreendeu, pois os estudantes mostraram total entendimento sobre o Mito e sobre o estudo da percepção, fazendo conexões sofisticadas entre arte, filosofia e vida, como mostra o seguinte relato:

O mundo e a arte interagem entre si. O que seria do mundo, sem a visão do artista? E o que seria da arte sem o mundo que nos cerca de tanta informação? Cabe ao ser humano romper as muralhas da limitação, e avançar em busca de sua sensibilidade, aguçando os sentidos em direção a sua perfeição espiritual, pois quando enxerga-se com os olhos da alma, surge o artista em sua plenitude. E só seremos artistas completos, se nos aventurarmos pela vida, sem medo de ousar, de se expor, de se comunicar. Pois a vida é movimento constante, e quem se acomoda a um único ‘olhar’, fica estagnado e morre. O artista morre o corpo, mas vive para sempre a alma” [REGINA QUINTIAN].

Quanto à participação, primeiramente houve um choque, pois os estudantes não imaginavam que uma oficina de artes pudesse ter caráter teórico. Passada a surpresa inicial, os estudantes demonstraram interesse em saber o que é a percepção visual e entenderam a importância do nosso olhar na arte. Aos poucos, interagiram e revelaram seus desejos e pontos de vista em relação à arte e à vida, e para os que desejam prestar vestibular para Artes Visuais, a oficina tornou-se uma importante aliada.

Em relação à atividade prática, o trabalho de Lygia Clark foi bem recebido, embora alguns sentissem um pouco de medo perante a situação de estar de olhos vendados e não saber o que está acontecendo. Muitos ficaram sem ação quando foram colocados frente a frente com o colega e não realizaram o reconhecimento do outro através do toque, mas mesmo assim receberam a atividade como um aprendizado sobre os nossos sentidos e um novo entendimento sobre expressões como “tornar mais sensível”, “sensibilizar” e “sensibilidade”.

A avaliação feita a respeito dessa primeira oficina foi muito boa, com uma aula produtiva e interessante, que fez com que os estudantes interagissem e dessem suas opiniões sobre arte, resultado de conteúdos com uma base teórica sólida, que possibilita articular diferentes atividades.  A reflexão também foi um bom método de avaliação, conectando o conteúdo relativo à percepção visual com a obra de Lygia Clark e o Mito da Caverna de Platão.

O segundo encontro: construindo novos olhares

A segunda oficina, realizada no dia 26 de abril de 2008 continuou os estudos acerca da percepção visual, levando aos estudantes um filme exemplar dessa questão: Janela da Alma, de João Jardim e Walter Carvalho. A decisão de levar um filme fundamenta-se na idéia de que muitos alunos ingressam no Curso de Artes Visuais sem nunca ter tido contato com filmes e documentários que abordem questões de interesse da arte e da cultura em geral. Janela da Alma foi escolhido por conter depoimentos de artistas, escritores e cientistas a respeito do nosso olhar, o que enriquece o repertório do futuro acadêmico. Para complementar o estudo, os estudantes realizaram a segunda reflexão a partir do conto A função da arte/ I, de Eduardo Galeano[4]:

Diego não conhecia mar. O pai, Santiago Kovaldloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o sul.

Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.

Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto o seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.

E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:

- Me ajuda a olhar! [GALEANO, 2006, p. 15].

Os estudantes ficaram curiosos em relação ao filme, alguns entenderam a mensagem, outros nem tanto, mas nem por isso sentiram vergonha ou medo de dizê-lo. Estabeleceu-se um vínculo de confiança muito importante entre professora e turma, o que ajudou a esclarecer as dúvidas e acolher as opiniões. Os estudantes participaram do debate promovido e relacionaram o estudo do filme com a aula anterior, estabelecendo conexões importantes.

O rendimento da aula foi excelente, pois mais estudantes se matricularam e os que já estavam matriculados começaram a formular uma capacidade perceptiva/ associativa muito grande. Os estudantes se envolveram no processo, entendendo o foco do trabalho, que é de desenvolver primeiramente a capacidade perceptiva e estética, preparando os vestibulandos para a prova específica de aptidão e despertando naqueles que estão na oficina somente por gostar de arte uma série de questões teóricas que envolvem a prática artística. A reflexão ajudou a desenvolver o sentido metafórico dos alunos, e embora alguns tenham se detido na descrição da paisagem, a maioria utilizou a imaginação para responder ao questionamento envolvendo o conto de Eduardo Galeano, que consistia em como ajudar o menino Diego a olhar o mar:

Diria a ele que assim como um filme deve ser olhado com atenção o mar também precisa ser entendido por que suas águas são como a essência da vida e tem seus dias calmos e agitados, que dentro dele milhares de coisas podem ser encontradas e que suas espécies são como tesouros de navios piratas. Levaria ele até a beira do mar e mandaria-o fechar os olhos e cantar a música mais alegre que conhecesse sentindo o vento, as ondas, a areia e quando enfim sentisse algo que nunca havia sentido diria que este era o mar e que conseguiu ver com a alma e com o coração, ou seja, viu o mar por inteiro em sua plenitude” [KAMILA CRUZ].

O terceiro encontro: mediações do olhar

A terceira oficina, realizada em 03 de maio de 2008, registrou o menor público até então, devido ao feriado prolongado, mas isso não impediu o desenvolvimento da aula, que incluiu uma visita ao Idea – Espaço de Arte[5]. A inclusão da visita a um espaço artístico deu-se pela mesma razão que motivou a exibição do filme Janela da Alma, já que muitos estudantes ingressam no Curso de Artes Visuais sem nem mesmo conhecer os espaços artísticos da cidade, limitando-se às visitas feitas pelas escolas em espaços como o Museu Oceanográfico ou o Museu Histórico, instituições que não expõem obras de artes plásticas. Na ocasião, o Idea abrigava a exposição Percursos e Interstícios, da professora e artista plástica Roseli Nery[6], um recorte de seu processo de produção em poéticas visuais desde os primeiros desenhos de observação até os trabalhos recentes com objetos cotidianos.

Antes da visita mediada, foram apresentados conceitos sobre imagem, cultura visual e espetáculo visual, com exemplificações através das imagens. Os estudantes manipularam essas imagens atenciosamente, fazendo questionamentos e dando opiniões a respeito da arte contemporânea, sendo que esses comentários estavam sempre muito embasados, articulando o conhecimento pessoal com o adquirido em aula, sem tons pejorativos ou superficiais, como a questão de gosto.

Em seguida, fez-se a leitura de um texto que estabelecia relações entre as imagens artísticas e as imagens cotidianas, que muitas vezes não nos chamam atenção. Após a leitura e debate do texto, a turma foi levada até o Idea, e pela primeira vez a grande maioria entrou numa galeria de arte. No retorno para a sala de aula, o debate foi bastante produtivo, e para fechar a questão foram apresentados os cinco estágios de desenvolvimento estético propostos por Abigail Housen[7], que classifica os principais tipos de leitores de imagens, e para fechar a oficina, a reflexão proposta foi uma análise das fotos tiradas pelos estudantes e os trabalhos de arte expostos, fazendo uma relação das imagens cotidianas com as imagens da arte:

“É uma relação de semelhança. As imagens que vimos no cotidiano, e que passam despercebidas, o artista as aprisiona e as transforma em arte. Usando materiais simples, dão forma e relevo ao sentimento, de olhar a imagem e transcrevê-las em forma de expressão artística” [REGINA QUINTIAN].

Em relação à avaliação da oficina, a visita ao Idea foi muito produtiva, pois serviu para mostrar que arte não é somente o que está emoldurado na parede, mas também os objetos cotidianos deslocados de suas funções pelas mãos do artista. Os conteúdos foram bem absorvidos, principalmente os estágios do desenvolvimento estético, e as pranchas com imagens também incentivaram as discussões. A terceira reflexão seguiu a linha das anteriores e os estudantes também, alguns com respostas bem elaboradas, outros com respostas mais simples, mas todos participaram.

O último encontro: olhares que se entrecruzam

A quarta e última oficina, ocorrida em 10 de maio de 2008, tratou sobre educação estética e estética do cotidiano, e pela primeira vez os estudantes produziram um trabalho por meio de linguagem não-verbal. Foram apresentadas as principais concepções sobre estética, estesia, experiência estética, educação estética e estética do cotidiano. O nível de participação dos alunos seguiu o ritmo das oficinas anteriores, com debates e exposição de opiniões sem medo de expor pontos de vista.

Após a exposição do conteúdo, foram apresentadas as fotografias do fotógrafo esloveno Evgen Bavcar[8], conhecido através do documentário Janela da Alma. Em seguida, foi feita a leitura de um texto que tratava sobre o uso dos estereótipos em sala de aula, e logo após um debate sobre o uso de desenhos prontos na escola.

A partir de então, para finalizar o Módulo I, os estudantes tiveram de produzir um trabalho através da colagem, a respeito da sua visão de mundo e do que pensavam ou entendiam sobre arte. Como todos os outros trabalhos foi uma atividade prazerosa, que despertou o senso estético dos estudantes, que buscavam nos recortes das revistas um sentido para aquilo que eles chamavam de arte. Quase toda a turma fez a relação entre arte e vida, e também entre arte e moda, arte e design, arte e sociedade, arte e cultura urbana. Após a realização do trabalho, um novo debate deu sentido às produções, com a reflexão em forma de exposição oral sobre o que cada um quis dizer com seu trabalho (Fig.01).

Fig.01: Para a estudante Maria Auxiliadora, arte significa vida, natureza e humor. Fonte: DUTRA, L., 2008.

A participação final dos estudantes foi excelente como sempre, se mostrando dispostos a aprender os pressupostos teóricos, interagindo com o conteúdo, fazendo questionamentos e absorvendo plenamente os conhecimentos. A atividade prática foi bastante descontraída, já que os estudantes não sofreram a pressão de se expressar através do desenho, e sim da colagem, pois eles ainda carregam o estigma de não saber desenhar, e o medo de expor o desenho parece afetar a todos que, ironicamente, procuram as oficinas oferecidas pelo Curso de Artes Visuais.

A oficina foi distribuída regularmente entre um primeiro momento de cunho teórico e um segundo momento prático. As atividades foram intensas e ocorreram até o final da oficina, com um caráter dinâmico, que não deixou a aula cansativa ou monótona. A última reflexão serviu para esclarecer a posição que cada um tem em relação à arte, fato muito importante para quem pretende realizar vestibular para o Curso.

Considerações Finais

Num âmbito geral, a participação dos estudantes foi, desde o início, muito ativa. Sempre em busca de conhecimento, visitaram os ateliês de gravura e desenho do prédio de Artes Visuais, e apesar de ser heterogênea, com idades variando dos 16 aos 60 anos, e nível de formação da EJA ao Superior, a turma sempre colaborou muito, interagindo, respeitando o momento da aula e realizando as atividades propostas.

As oficinas foram pensadas para não se tornarem maçantes, e sim atraentes, e isso foi conseguido através das inúmeras curiosidades que costuravam um conteúdo no outro, e das experiências da professora-estudante dentro do Curso. Houve crescimento individual e coletivo, com a iniciativa de tomada de decisões, desenvolvimento de opinião, produção textual e uso de linguagem não verbal para expressar pontos de vista. Essas ferramentas, aliadas à avaliação individual e coletiva, demonstrou que o aproveitamento final foi excelente, pois o grupo conseguiu estabelecer uma postura crítica coesa.

O Módulo I cumpriu com seu propósito, preparando os vestibulandos para a etapa teórica da prova específica de aptidão para o vestibular das Artes Visuais, e despertando nos demais a capacidade de refletir sobre nossa ação no mundo, e sobre como a arte pode transformar o banal em algo surpreendente, capaz de aguçar nossos sentidos. E esse conhecimento não se perderá ao longo do tempo, já que, por exemplo, um grupo de estudantes do Magistério, levou para a sua prática docente muito do que foi discutido na oficina, assim como trouxe para os demais colegas as experiências de lidar com a arte na Educação Infantil.

As reflexões realizadas ao final de cada oficina serviram como base para uma última reflexão, que diz respeito à prática docente: a relação professor/ estudantes deve ser uma relação estética, para possibilitar a troca, o convívio, a participação e o envolvimento. Tudo isso houve no estágio realizado, através da cumplicidade estabelecida com a turma, o que contribuiu para a excelência do trabalho.

Mesmo para aqueles que optarão pelo Bacharelado ou nem mesmo seguirão a vida acadêmica, ficou a lição de que a arte não é só aquilo que está institucionalizado dentro do museu, mas aquilo que podemos fazer nos gestos mais simples da nossa vida, bastando apenas despertar nossos sentidos.

Referências Bibliográficas:

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CHAUI, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2007.

DUARTE JUNIOR, J.F. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. Curitiba: Criar, 2003.

_____. Fundamentos estéticos da educação. São Paulo: Papirus, 1988.

_____. O que é beleza? São Paulo: Brasiliense, 2003.

DUTRA, L.F. Chega de estereótipo em sala de aula. Jornal Agora, Rio Grande, ano 33, n. 9011, p. 2. 30 de abril de 2008.

GALEANO, E. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM, 2006.

JOLY, M. Introdução à análise da imagem. São Paulo: Papirus, 2006.

MANGUEL, A. Lendo imagens: uma história de amor e ódio. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.                                      

MEIRA, M. Filosofia da criação: reflexões sobre o sentido do sensível. Porto Alegre: Mediação, 2003.

NOVAES, A. O olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

_____. Muito além do espetáculo. São Paulo: Senac, 2005.

OSTROWER, F. A sensibilidade do intelecto. São Paulo: Campus, 1998.

PILLAR, A.D. A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 2006.

RICHTER, I.M. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes visuais. São Paulo: Mercado de Letras, 2001.

ROSSI, M.H.W. Imagens que falam: leitura da arte na escola. Porto Alegre: Mediação, 2006.

Notas:

[1] É acadêmica do quarto ano do Curso de Artes Visuais – Licenciatura da FURG e bolsista do Projeto Ambiente Virtual de Aprendizagem sobre Percepção Visual, financiado pelo programa de Bolsas de Iniciação Científica PROBIC-FURG, sob coordenação da Profª. Drª. Ana Zeferina Ferreira Maio. Agradeço às professoras Ana Maio e Rita Rache, por terem aceitado orientar meu trabalho, fornecendo subsídios para a realização das atividades e às estudantes que participaram do projeto, deslocando-se de suas casas todos os sábados pela manhã até a Universidade para assistirem as aulas, em especial à Regina Quintian pela amizade cultivada.

[2] Professora do Instituto de Letras e Artes da FURG e Doutora em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina.

[3] Artista plástica mineira, ganhou projeção internacional na década de 1960 através de suas experiências terapêuticas, rejeitando o rótulo de artista, passando a autodenominar-se propositora.

[4]Escritor uruguaio, autor de As veias abertas da América Latina, dentre outros títulos.

[5] Espaço artístico-cultural da Universidade Federal do Rio Grande.

[6] Professora do Instituto de Letras e Artes da FURG, artista plástica e Mestre em Poéticas Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

[7] Doutora em Educação pela Universidade de Harvard, EUA, autora da tese The eye of the beholder: measuring aesthetic development.

[8] Doutor em filosofia da estética pela Universidade de Paris X, filósofo, cineasta, fotógrafo e teórico de arte.

 

Revista Digital Art& - ISSN 1806-2962 - Ano VI - Número 10 - Novembro de 2008 - Webmaster - Todos os Direitos Reservados

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